Segundo Flavia Avila a economia comportamental explica que isso acontece. Um novo hábito é aderido por um curto período de tempo e depois as pessoas vão relaxando nessa dinâmica. No caso da pandemia, as mudanças precisaram ser muito rápidas, o que exigiu um alto custo energético. E a ansiedade e o estresse gerados pelo isolamento e até pelo volume de trabalho em casa complicam ainda mais o processo. Os recursos mentais para decisões complexas ficam limitados.
Nesse cenário, há o que chamamos na economia comportamental de viés de confirmação. As pessoas olham para o meio querendo confirmar suas crenças. Qualquer informação recebida é usada para a confirmação de uma ideia de que o problema não é tão sério.
Mas ainda faltam evidências científicas sobre a pandemia especificamente, que mostrem o padrão de fadiga comportamental em uma situação como essa.
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